Família Kumm

Partida: 30/06/2004 - Retorno: 31/07/2004

Esse foi o grande sonho, aquela que parecia estar bem distante, de repente estava acontecendo. Foi emoção em cima de emoção. Começamos a preparar a viagem em janeiro de 2004, para sairmos no dia 30 de junho. Todos diziam que seria loucura e que não chegariamos devido ao frio e a neve. Mas estavamos certo que seria o melhor mês, gostamos de frio e a experiência com a neve poderia ser gratificante. Mas todos que conversavamos a respeito, diziam que eramos loucos. E a loucura aconteceu e ocorreu tudo melhor que esperavamos. Nossa grande aventura está nas próximas páginas.

SANTA MARIA A COLÓN

Data: 01/07/2004 20:00:00 - Kilometragem 682Km

Hoje o dia para nós começou cedo, mas a saída do hotel foi tarde.  Saímos de Santa Maria às 8h34 da manhã, depois de passar por vários trevos mal sinalizados, que tornaram a saída um sufoco. Sorte que tínhamos a bússola e sabíamos que deveríamos ir para o sul.

Santa Maria é uma cidade que mesclada o novo com o velho e conserva vários prédios antigos, que com um breve olhar se percebe que estão em bom estado. A cidade é grande, com várias avenidas e um centro que morre às 20h, sobrando apenas os moleques e casais de namorados.

O hotel que ficamos é grande e preparado para eventos, mas está em reforma. Nos quartos tanto a mobília eo os banheiros tem partes que estão danificadas. O café da manhã também deixa a desejar, pois todos os sucos são artificiais e tem pouca variedade de frios.

Hoje o dia começou nublado com uma temperatura de 21ºC. Na hora de sair de Santa Maria o trevo ficou marcado como "trevo confuso" e a sinalização não é adequada para turistas.

Walfredo fez uma grande descoberta, "quanto mais cheios os pneus, menos o carro gasta". Chegamos em Santana do Livramento às 12h, com muito sol e calor. As lojas estavam fechadas para o almoço e só abririam às 14h30. Fomos almoçar numa confeitaria que conhecemos em 2001, quando viajavamos com o Vicente. Estava muito bom. Comemos filé à milanesa recheado com queijo e presunto mais batatas fritas. O garçom nos atendeu muito bem. O nome da Confeitaria é City,  uma excelente dica para quem for a Santana do Livramento ou Riveira.

Depois de um doce uruguaio de sobremesa partimos para as compras, pois o comercio é livre. É um Paraguai com avenidas largas. Saímos de Rivera às 16h e a temperatura baixou 2ºC pois as nuvens tomaram conta do céu. Já as rodovias melhoraram muito, não tem mais buracos no acostamento esperando para entrar na pista.

Chegamos em Paysandu às 19h30 e começamos a procurar um hotel. Não achamos nada com cara boa. Não ter buscado informações da cidade com antecedência foi um dos erros do projeto. Rodamos praticamente uma hora e nada, até que um motorista de táxi nos informou que se atravessassemos a fronteira acharíamos melhores hotéis. Foi o que fizemos.

Mais uma hora procurando hotel e achamos um lugar interessante para jantar, La Estância. Pedimos um pescado e um a milanesa napolitano. O restaurante estava cheio de pessoas da terceira idade, muito alegres rindo e tomando vinho. Quando eles saíram olharam para o carro e abanaram para nós bem felizes. Acertamos na comida, mas erramos no hotel. O hotel tinha uma boa aparência por fora e estava completamente descuidado por dentro, como fala o Walfredo quando chega o princípio do fim.

Não devemos mais jantar. Acabamos a janta às 22h30 e fomos dormir, isso nos trará prejuízo mais tarde.

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